Sabe-se que existem certos animais que quando convivem com pessoas produzem um efeito calmante e curativo, desde cães, cavalos e golfinhos, entre outros, mas acredite ou não, os gatos também podem ajudar na saúde mental das pessoas como reduzir a ansiedade e o stress; inclusive já existem estudos sobre isso.
Para este estudo, foram recrutados 29 participantes para medir a atividade do córtex pré-frontal humano, utilizando ferramentas para observar as interações com um gato. Após a experiência, os participantes responderam a um questionário sobre as taxas de sucesso das interações com o gato.
Os participantes realizaram várias interações, como fazer festas, brincar, treinar e alimentar. O estudo mostrou que as interações com um gato ativaram significativamente o córtex pré-frontal, independentemente do tipo de interação. Estes resultados indicam que as interações com um gato ativam o córtex pré-frontal nos seres humanos.
Isto significa que os comportamentos autônomos e as reações dos gatos influenciaram positivamente os participantes. O temperamento característico dos gatos pode ser um fator-chave que influencia os benefícios para a nossa saúde de ter um um gato.
A GfK ('Growth from Knowledge', sigla em inglês para 'Crescimento a partir do Conhecimento'), considerada o principal fornecedor mundial de dados e análises para a indústria de bens de consumo, explicou que 57% das pessoas a nível internacional possuem pelo menos um animal de estimação (cães 33%, gatos 23%) e 64% dessas pessoas am regularmente tempo com animais de estimação para manter a sua saúde física.
Outros estudos mostraram também que os animais de companhia podem promover a saúde fisiológica, psicológica e social das pessoas. Recentemente, o número de gatos domésticos cresceu e ultraou o número de cães em alguns países, como o Japão. Os gatos adaptaram-se para coexistir com os humanos e tornaram-se o animal de companhia mais popular.
Alguns estudos demonstraram que ter um gato traz benefícios para a saúde. A posse de um gato tem sido associada a uma redução do risco de problemas de saúde, como dores de cabeça. Acariciar um gato pode baixar a tensão arterial e o ritmo cardíaco e está associado a um menor risco de morte por enfarte do miocárdio ou doença cardiovascular.
Estudos recentes demonstraram uma associação entre a posse de animais de estimação e a melhoria das funções executivas, como a memória de trabalho, que é controlada pelo córtex pré-frontal do cérebro. Estudos demonstraram que o córtex pré-frontal pode ser ativado ao acariciar ou ouvir um gato.
Além disso, as pessoas com perturbação do espetro do autismo (PEA) têm frequentemente uma função prejudicada nessa região e um déficit no sistema de neurônios-espelho, pelo que ter um gato pode ajudar a melhorar as capacidades de comunicação não verbal das pessoas com PEA.