Neste momento, no Brasil, predomina a atuação de uma região de alta pressão (ou anticiclone), que se estende desde o oceano atlântico até boa parte do país, afetando o tempo nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Isso faz com que o tempo na maior parte das regiões mencionadas permaneça predominantemente firme e seco.
Até o sábado (17), pouquíssima chuva será registrada na região Sul. Há apenas possibilidade de chuvas fracas (chuvisco) no oeste de Santa Catarina e Paraná, com volumes pouco significativos.
Ao longo do domingo (08), chuvas com acumulados mais significativos, porém ainda abaixo dos 30 mm será registrada no Rio Grande do Sul, com a formação de um novo sistema que começará a afetar a região na semana seguinte.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu alertas de perigo potencial para o litoral da Bahia, pois os altos volumes de chuva que serão registrados na região trazem risco de alagamentos e pequenos deslizamentos.
Chuvas significativas também podem atingir o litoral norte do país, graças à atuação de sistemas como a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que trazem chuvas volumosas para a porção equatorial do Oceano Atlântico.
Ainda assim, a maior parte do interior do nordeste (especialmente os municípios mais distantes do litoral) permanecerá com tempo bastante seco e firme.
Os resquícios dessa frente fria ainda podem trazer chuvas fracas (chuvisco) para o extremo leste e litoral do Rio de Janeiro e Espírito Santo nos próximos dias, atingindo também parte de Minas Gerais. No entanto, assim como na região Sul, os acumulados serão pouco significativos.
Ainda assim, a maior parte dos municípios do Sudeste permanecerá com tempo seco ao longo dos próximos dias, como é possível observar na imagem acima. Embora nebulosidade por vezes densa se forme na região, a tendência continua sendo de tempo predominantemente firme.
Com a pouquíssima chuva esperada para a maior parte do país, a umidade relativa disponível também cai consideravelmente em diversos municípios do Sudeste, Centro-Oeste e no interior do Nordeste, longe do litoral. Alguns locais podem registrar umidade relativa abaixo dos 30%, chegando a 25%.
A baixa umidade relativa do ar (especialmente abaixo dos 30%) tem diversos efeitos negativos na saúde, incluindo ressecamento das mucosas e da pele, irritação dos olhos, pioras significativas em quadros de doenças alérgicas e respiratórias.
Com essas mudanças, começamos a observar uma situação típica do esperado para o clima de outono: tempo mais seco, com menor ocorrência de chuvas, e baixa umidade relativa do ar em grande parte do país, o que torna essa semana um retrato da estação.